Blogs que fazem a diferença
Publicado em 08.07.2009 Jacques Waller /jwaller@jc.com.br
Faz tempo que os blogs deixaram de ser só diarinhos virtuais de gente que queria aparecer. É claro que este tipo de perfil de blog ainda existe, mas hoje a plataforma de publicação na rede é madura e uma das principais fontes de informação da sociedade, algo que só deve aumentar de acordo com o crescimento do número de internautas, que já somam 1,6 bilhões de pessoas no mundo.
Hoje, os blogs são usados como instrumento de mobilização social, combate aos vários tipos de preconceito, e à promoção do bem comum. Muitos endereços ainda servem como valiosa fonte de inspiração e informação. Há desde páginas que monitoram o crime e promovem a inclusão de minorias e segmentos marginalizados da sociedade a endereços exclusivos sobre doenças como o câncer. Também há espaço para utilidade com um toque de leveza, com blogs que trazem dicas de bem-estar, beleza e até ajudam a incrementar a casa. Sem falar no Twitter, que se mostrou uma excelente ferramenta de informação em tempo real e teve papel fundamental no acompanhamento de eventos recentes, como a eleição no Irã e o escândalo no Senado.
Hoje, os blogs são usados como instrumento de mobilização social, combate aos vários tipos de preconceito, e à promoção do bem comum. Muitos endereços ainda servem como valiosa fonte de inspiração e informação. Há desde páginas que monitoram o crime e promovem a inclusão de minorias e segmentos marginalizados da sociedade a endereços exclusivos sobre doenças como o câncer. Também há espaço para utilidade com um toque de leveza, com blogs que trazem dicas de bem-estar, beleza e até ajudam a incrementar a casa. Sem falar no Twitter, que se mostrou uma excelente ferramenta de informação em tempo real e teve papel fundamental no acompanhamento de eventos recentes, como a eleição no Irã e o escândalo no Senado.
Páginas ganharam função social
Publicado em 08.07.2009
Depois da fase de diários virtuais, blogs viraram fonte de informação, serviços e mobilização social, originando o chamado microjornalismoNada de diários virtuais. Pode-se dizer que os blogs já chegaram na maturidade. Os sites de autopublicação na internet, que no início do século 21 eram uma moda na rede e que poucos anos depois se tornaram uma das cabeças da revolução da web 2.0, hoje são usados como fontes de informação e mobilização social e serviços. A rede está repleta desses sites de utilidade pública, que tratam de segurança pública a combate ao preconceito, como também de saúde e economia doméstica.
De acordo com o doutor em comunicação e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Fábio Fernandes, foi a partir de 2005 que os brasileiros descrobriram as possibilidades dos blogs como meios de informação. “Somente a partir de 2007 é que blogs sérios passaram a ser encarados com normalidade pelas mídias tradicionais”, diz Fernandes.
Segundo ele, a maior barreira que o formato enfrentou foi a da credibilidade. “A credibilidade de um blog é a função direta de seu autor. Por exemplo, o blog do Marcelo Tas, uma figura multimídia conhecida em todo o Brasil, tem uma credibilidade imensa porque seus criadores têm um nome a zelar e um grande histórico de responsabilidade”, conta.
“Mas também há um segundo fator. Hoje em dia, as informações recebidas pela web são fáceis de verificar. Toda grande emissora de TV ou grande jornal possuem uma versão web. Mas vale ressaltar que hoje os veículos têm perdido parte da credibilidade para esse microjornalismo. Vide a eleição no Irã”, comenta o professor.
É justamente nesse aspecto mais ativista que os blogs têm se destacado. “Os blogs são extremamente eficazes nessas ocasiões. A história das eleições iranianas seria outra não fossem ferramentas como o Twitter”, diz Fernandes, citando a famosa rede de microblogs.
Ele lembra ainda que foi através de blogs e do Twitter que a foto de Neda, manifestante iraniana morta pela polícia durante os primeiros protestos naquele país, ganhou o mundo. “Teria sido diferente se a foto de Neda, equivalente àquela do homem contra os tanques na praça da Paz Celestial em Pequim, não tivesse alcançado o resto do mundo”, afirma.
Fernandes acredita, no entanto, que em breve deve acontecer mais uma mudança no perfil dos blogs, graças justamente ao imediatismo do Twitter. “Não acho que os blogs vão se acabar, mas deve haver uma transição para o Twitter por causa da sua velocidade e da facilidade de uso da ferramenta. Quem continuar blogando vai se preocupar em trazer textos mais saborosos, maiores e mais analíticos”, afirma. (J.W.)
Meu oncoguia une blog, comunidade e fórum
Publicado em 08.07.2009
Redes sociais servem para conectar pessoas, fazer com que elas troquem experiências e se tornem mais próximas. Por que não usar o poder dos sites de relacionamentos em favor da solidariedade? Foi o que fez o Portal Oncoguia, que criou o Meu oncoguia, rede social que combina aspectos de comunidade, blog e fórum e é voltado para pacientes de câncer, seus parentes e amigos. Segundo a criadora do portal, Luciana Holtz, a demanda dos próprios pacientes inspirou a criação do serviço.
“O site original, que já existe há cinco anos, já tinha um certo nível de interatividade. Mas as pessoas que o usavam tinham a necessidade de se comunicar, trocar experiências, se apoiarem, sem necessariamente estar em um ambiente informativo”, conta Luciana. Ela explica que o site social é um espaço para que pacientes dos vários tipos de câncer se encontrem. “E tem feito uma grande diferença”, comemora.
Segundo Luciana, a página esta no ar há pouco mais de um mês e tem 250 usuários ativos. “Mas sabemos que esse número vai crescer muito, já que o portal tem mais de três mil visitantes por dia”, diz. Para participar, basta ir no site e se cadastrar. No ato do cadastro, o usuário responde a algumas perguntas e deixa claro se é paciente de câncer, parente de algum paciente ou amigo de algum portador.
“Quando criamos o site, pensamos que ele poderia ser aberto a todos. Mas decidimos que deveria ser um espaço exclusivo e livre de propagandas, então criamos essas três categorias, já que familiares e amigos também sofrem com o paciente”, diz.
No link, os usuários podem criar comunidades, tópicos de discussão, formar blogs e ter bate-papos dentro da própria rede social. “Tem comunidades de cuidadores, outras discutindo efeitos colaterais de quimioterapia e comunidades específicas para vários tipos de tumores”, informa. Luciana avisa ainda que não são toleradas discussões sobre terapias alternativas não comprovadas cientificamente. (J.W.)
» Meu oncoguia – http://www.meuoncoguia.com.br/
Aí vai alguns enderessos de blogs pra vcs visitarem:
